Você já parou para se questionar sobre o quanto de sua privacidade fica exposta enquanto navega na internet? Embora redes sociais e sites prometam configurações de privacidade, é realmente possível fechar completamente as portas de acesso aos nossos dados digitais? Assista como foi o debate com a professora Elizabeth Nicolau Saad Corrêa e o professor e advogado Dennys Marcelo Antonialli, promovido pela USP Talks em maio de 2018 e apresentado por Herton Escobar.

Privacidade na Era Digital

No debate sobre privacidade na era digital, discutiram-se questões relacionadas ao controle individual sobre a privacidade nas redes sociais e à evolução das regulamentações nos Estados Unidos e no Brasil. Também foi abordada a questão do consentimento, a necessidade de práticas mais transparentes e a crescente preocupação sobre o uso de dados pessoais por empresas, destacando eventos marcantes, como o escândalo Cambridge Analytica-Facebook.

Controle e consentimento

A reflexão inicial destaca a ilusão do controle total sobre a privacidade nas redes, mesmo diante da relevância do consentimento. Embora as políticas de privacidade sejam mencionadas, muitos usuários ignoram suas implicações detalhadas.

Regulamentações nos Estados Unidos e no Brasil

O foco muda para as regulamentações nos Estados Unidos, onde a regra do consentimento é uma prática tradicional. No entanto, a discussão ressalta a necessidade de medidas mais proativas, como a privacidade por padrão, que integra criptografia para fortalecer a segurança nas plataformas digitais. No Brasil, a falta de regulamentação específica gera insegurança jurídica.

Uso de dados pessoais por empresas

A ausência de restrições claras no Brasil levanta preocupações sobre violações de privacidade. O debate explorou a utilização ética de dados, destacando o escândalo Cambridge Analytica-Facebook e os debates sobre a responsabilidade das plataformas na supervisão de terceiros.

Sociedade e sensibilidades culturais

A discussão final explora a reação da sociedade ao debate sobre privacidade. Enquanto as novas gerações têm uma relação diferente com a privacidade, a sensibilidade varia entre países e culturas. A falta de debate público no Brasil é apontada como um fator que contribui para a aceitação de práticas que comprometem a privacidade em troca de benefícios imediatos.

Em tempo

O evento aconteceu no auditório do MASP, em 22 de maio de 2018 e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) foi promulgada em 14 de agosto do mesmo ano, trazendo novas condições e obrigações legais para o tratamento dos dados pessoais.

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